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14.7.24

O Robalo

Como vencer o Robalo

Quem é apaixonado por pesca deve saber que para pescar robalo é preciso ter um certo conhecimento sobre o assunto. Afinal, esse é um peixe cuja pesca requer certa atenção, e alguns detalhes podem fazer toda diferença.
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Os robalos vivem preferencialmente em águas costeiras e estuários, podendo ser encontrados na parte alta dos rios. Alimentam-se principalmente de peixes e crustáceos. São considerados, em relação à carne, como peixes de excelente qualidade. 
O robalo é considerado um peixe migratório, que se move entre água doce fresca e salgada, ou seja, pescá-lo pode ser complicado, já que está sempre em movimento. 
Portanto, apesar desse peixe ser pescado o ano todo, é importante verificar a temperatura e o movimento da água na hora da pescaria.

Apesar de ser um peixe muito arisco, que muda seu comportamento com estranha facilidade. Algumas alterações ambientais podem interferir consideravelmente no seu comportamento como: ventos, movimento das marés, temperatura, transparência da água, materiais em suspensão, pressão atmosférica, chuva, luminosidade, a sua presença, etc.
Com a temperatura da água superior a 21 graus CC torna-se ativo na superfície. Abaixo desta até aproximadamente 15 graus, pode ser encontrado à meia água e fundo. Temperatura inferiores a 10 graus geralmente é imprópria para o robalo.
Os robalos presentam uma curiosa adaptação reprodutiva: não há nascimento de fêmeas, todos os robalos começam sua vida como macho e só depois de alguns anos mudam de sexo e podem passar o resto de sua existência como fêmeas.

Características das Espécies 

Centropomus é um gênero de peixes da família Centropomidae. 
Suas espécies são diferenciadas pelo número de escamas, da linha lateral, e de espinhos na nadadeira anal. 
O nome genérico Centropomus deriva do grego κέντρον (centro, neste sentido de "ferrão") e πώμα (tampa, plugue, opérculo), já que as espécies do gênero apresentam espinhos nos opérculos. Existem doze espécies de Centropomus, sendo que as cinco primeiras ocorrem no Brasil. Muitas espécies são conhecidas popularmente como robalo. Também há relatos de captura de exemplar da espécie Centropomus nigrescens no litoral da Bahia.
Um Pevinha

Espécies do Atlântico:
Centropomus undecimalis, popularmente conhecido como Robalo-flecha, Robalão, Robalo-Branco.
Centropomus ensiferus, conhecido como Camorim-sovela, Camorim-espora, Robalo-espora.
Centropomus parallelus, popularmente conhecido como Robalo-peba, Robalo-peva, Robalinho, Camurim-corcunda.
Centropomus pectinatus
Centropomus mexicanus, chamado de Robalo-Gordo de Escama Grande, muito parecido com o Peva, mas com escamas maiores.
Centropomus poeyi - 
Centropomus affinis -
Espécies do Pacífico:
Centropomus nigrescens -
Centropomus viridis -
Centropomus armatus -
Centropomus medius -
Centropomus robalito -
Centropomus unionensis -

No Brasil são registradas 5 espécies: Centropomus undecimalis , Centropomus parallelus , Centropomus ensiferus , Centropomus pectinatus , Centropomus affinis, cujas as mais conhecidas aqui são:

Robalo (Centropomus undecimalis)

Centropomidae


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Habitat e comportamento: costeiros, em águas rasas de recifes, ilhas e, especialmente, baías, canais, estuários, mangues, lagoas e rios costeiros. Toleram bem alterações de salinidade, uma das razões de serem particularmente abundante em manguezais. Vorazes, alimentam-se de peixes e crustáceos; dão preferência a paratis e manjubas, sem desprezar um lambari. São vistos em fundos de areia, areia/cascalho, lodo, sob lajes de recifes, entre algas, no meio das raízes do mangue, em poços, ao redor de bancos de ostras. Não gostam de água fria, com menos de 16 graus, pelo que são muito mais abundantes no verão. Aproveitam movimentos de marés e correntes para atacar peixinhos, que são arrastados das raízes do mangue para locais um pouco mais fundo, na vazante. Canais com bordas rasas são repletos de Robalos comendo peixes bênticos no fundo e, nas margens, siris, camarões e paratis. Reproduzem-se do meio do verão ao final do outono. 
Características: Corpo alongado e esguio, boca ampla. Branco prateado em geral, com dorso e alto da cabeça escurecidos, de cinza a oliváceo; reflexos amarelos, em função de ácido tânico de águas salobras; linha lateral evidente, negra. Atinge até 1,5 metro, 25 kg, ou mais.
Pesca e sabor: tem ótima carne e é muito apreciado. Entretanto, sua importância é muito maior para o pescador esportivo, pela espetacular luta que proporciona, especialmente grandes exemplares. Como pode ser pescado em vários locais, o material é diverso: varas não mais de 1,8 metro, com linha até 0,50, sempre com líder encastoado, para mangues e canais. a isca podendo ser natural, com preferência para paratis, lambaris e camarões, sempre vivas ou artificial com a utilização de "jigs", colheres e "plugs" devendo ser lançados em poços onde há correnteza moderada, e recolhida próximo da superfície. Para costão e praia, varas com até 4 metros são recomendadas. O encastoado é importante, não pelos dentes do Robalo, mas por seu pré-opérculo serrilhado e cortante e em função de cracas e ostras, aderidas a raízes e rochas que cortama linha. Com frequência exemplares menores são pescados e, de repente, um grandão surge do nada, dando um bom susto e muito trabalho ao pescador, quando não "estoura" tudo! Em locais de águas claras, pesque procurando pelo peixe, tentando enxergá-lo fica mais fácil. 
Distribuição: Atlântico Ocidental Tropical, da Carolina do Sul a Santa Catarina, eventualmente chegando ao Rio Grande do Sul.
Outros nomes: Camorim, Camuri, Camuri-Açu, Flexa, Robalão, Robalo-Bicudo e Robalo-Flexa; Ravilia, Sargeant; Robalo Blanco.

Camorim-Sovela (Centropomus ensiferus)

Centropomidae

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Habitat e comportamento: como do Robalo, porém muito menos comuns.
Características: cor geral prateada, mais escura no dorso e com áreas amarelas na cabeça, peitorais e caudal, especialmente se de águas salobras. Atinge 27 cm.
Pesca e sabor: como do Robalo, mais é peixe bem menor.
Distribuição: Atlântico Ocidental Tropical, éxico ao Rio de Janeiro. No Nordeste é mais frequente.
Outros nomes: Camorim-Cabo-de-Machado, Camorim-Espora, Camorim-Peba, Camurim, Camuripeba, Robalo-Espora, Robalinho, Robalito, Robalo-Spinoso.

Robalo-Peba (Centropomus parallelus)

Centropomidae


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Habitat e comportamento: como do Robalo, mas parece ser mais comum em águas doces que as demais espécies.
Características: Corpo relativamente comprimido, apesar de ser menor, é mais alto e mais robusto que o Robalo. Cor geral prateada, dorso mais escuro e pigmentação escura esparsa na dorsal, caudal e anal mais escura. Atinge 55 cm, 3 kg.
Pesca e sabor: como o Robalo, sendo a segunda espécie mais procurada pelo pescador esportivo, por seu porte e abundância.
Distribuição: da Flórida a Santa Catarina.
Outros nomes: Robalo-Peva, Camorim,  Camorim-Corcunda, Camorim-Peba, Camorim-Pena, Camorim-Tapa, Camurim, Camuripeba, Peba, Peva, Robalo; Fat Snook; Robalo Gordo.


A pesca

Robalos são predadores um tanto oportunistas, o que significa que não são muito exigentes com o que comem. Embora às vezes eles mostrem uma preferência marcante por uma presa em particular, geralmente comem tudo o que podem encontrar, como camarão, crustáceos, lambaris e - ocasionalmente - até um ao outro. 
Uma técnica muito utilizada e eficiente para pescar robalos, é através de barcos, em baías e foz de rios que desembocam no mar, principalmente se você souber onde procurar o exemplar. 
Mas também é possível ter sucesso nessa pescaria na praia mesmo, basta utilizar o material adequado.
A pesca do robalo com isca artificial pode ser executada tanto na foz do rio, no mar, quanto na cabeceira, sendo que, na cabeceira e corpo do rio, observa-se mais a eficiência. 
As varas mais utilizadas são as de ação média e média pesada, linha de 0.33 a 0.37 mm com arranque de 0.40 a 0.43 mm.

As iscas mais eficientes são as de meia água e de fundo ("Jigs, Plugs de superfície ou meia água"). 
Na foz do rio o arremesso deve ser executado em áreas de turbulência que fica sem ocorrência da maré. Uma boa dica é colocar na ponta da linha um chumbo pirâmide, e a uma distância de 80 cm, uma haste de 70 cm com a isca na ponta do anzol.

Esta técnica que todo pescador de água salgada conhece, permite que a isca fique no local adequado por mais tempo. 
Para a pesca do robalo em rios pode-se utilizar o mesmo equipamento descrito para a foz. A grande diferença é o método de pesca. O robalo é um peixe carnívoro e predador que fica abrigado no meio de galhadas, troncos de árvores ou pedras a espera de sua presa, preferencialmente pequenos peixes e camarões.
Quer saber mais sobre pesca, acesse.. Pesca de Linha

Utilizando iscas naturais

A pesca do robalo com isca natural, depende muito da habilidade do pescador, e do tipo da isca (que pode variar muito dependendo do ambiente) e equipamento. Usualmente, utilizam-se o camarão vivo, o corrupto vivo, o lambari, o mamarreis, o barrigudinho, a piaba e a manjuba.
A tainha viva inteira é provavelmente a isca mais usada para o robalo, e isso ocorre porque é quase à prova de falhas, uma vez que você localiza o peixe. Outras boas escolhas são paratis, camarão grande, 
peixinhos compridos, alguns robalos realmente grandes até foram capturados com cabeças de peixe e iscas cortadas. 
Mas muitos experts dizem que o camarão é a melhor isca para robalo, principalmente com um bom chicote e boia.



Iscas artificiais


Eles tendem a ser um pouco conscientes do tamanho, com peixes maiores preferindo presas maiores, então você deve combinar sua isca ou iscas com o tamanho do peixe que deseja capturar. Algumas das suas melhores opções de isca são:

Iscas de superfície

Alegremente atacam iscas de água superior de todos os tipos, e tamanhos maiores de iscas  de água doce comuns; o Chugger, Mirro-Lure, Zara Spook e Top Dog são algumas das melhores iscas de superfície. O único problema com essas iscas é que nos galhos tornam difícil desengatar um robalo, a menos que as farpas sejam amassadas e a maior parte do robalo tenha que ser liberada.


Colheres

provavelmente uma das melhores iscas versáteis de robalo que você pode ter. As melhores colheres para são inquestionavelmente a Johnson Silver Minnow em Ouro ou Prata. Os peixinhos prateados são especialmente bons perto de manguezais porque são resistentes a ervas daninhas. Outras colheres boas são colheres Cleos e Mepps de tamanho normal.


Jigs 

Em planícies gramadas, nada supera um jig. Um dos melhores é um velho de tamanho simples. Branco, cinza ou amarelo são todas boas cores. Os jigs de corpo mole podem causar frenesi na alimentação de robalos, e um dos principais produtores são tamanhos maiores de Sassy Shad e Bigeye Minnows, coloridos para combinar com o local. Outras ótimas escolhas incluem camarão macio (ou, um grande corpo de lagostins com as garras cortadas ), vermes grandes e caranguejos.



Isca matadora 

Plugue Topwater - Atração de água na superfície - Lápis Yo-Zuri Hydro em Osso

Topwater é um plugue como o Lápis Yo-Zuri Hydro. Tornou-se a favorita dos fãs para o robalo.  
Um belo perfil grande semelhante ao de uma tainha, combinado com uma bela ação de "andar como um cachorro", é difícil de resistir para o robalo. Paredes, docas e pontos de encontro de manguezais são alguns bons locais para jogar uma na água, onde os peixes esperam facilmente emboscar suas presas. 
O amanhecer e o anoitecer são horários nobres para as águas na superfície, mas deixe o peixe mandar a mordida. Você ficaria surpreso com quantas mordidas do meio-dia você terá nessas iscas de estilo.

Moscas (Fly Fishing)

Quase qualquer padrão de flâmula, caranguejo ou mosca crustácea funcionará para a pesca com uma vara de mosca. Os peixinhos Angel Hair podem ser mortais, e os padrões de água salgada mais comuns são mais do que adequados, o Seaducer, Gotcha, Crazy Charlie, Clouser Minnows e Deceivers. Para ação em águas superiores, nada supera um Crease Minnow prateado. Grandes poppers cinza Deer-Hair também desencadearão ataques assassinos.
A pesca de mosca, para os aficionados:
Algumas pessoas dirão que pescar robalo com mosca é improdutivo. Isso porque eles não entendem nada de pesca com mosca. Nada, mas é igual à emoção de um robalo em uma vara de mosca. 
A pesca com mosca para o robalo é uma boa maneira de ver como seus nervos são firmes.
Isto é uma afirmação de expert nesse tipo de pesca, que não é muito difundida em nosso país, porém tem muitos pescadores que já aderiram, e muito, esta modalidade. Este assunto de pesca de mosca é muito extenso, pelas variedades de técnicas e equipamentos (são exclusivos) que oferece, então esse capítulo ficará para posteridade.

Não é quantos você pega que importa para um pescador com mosca, mas como você os pega. 
Claro, você está limitado no alcance que pode lançar, e talvez limitado em algumas profundidades que pode pescar, mas isso pode ser superado com apenas um pouco de poder cerebral. A maioria dos robalos não fica em águas profundas e muitas vezes chega a 2 pés de profundidade. Foi provado repetidamente que uma vara de mosca é um método mortal para capturar qualquer peixe nas superfícies.
Para mais informações e técnicas desta modalidade de pesca, acesse.. Pesca de Mosca 


Tipos de pesca

Pesca na foz do rio

Neste ambiente o robalo mais encontrado é o "flecha". O equipamento deverá ser preparado com vara de ação média e média pesada, de 6 a 7 pés, linha 0.37 mm e arranque de 0.43 mm. 
O chicote deverá ter 2 anzóis separados entre si por uma distância de aproximadamente 40 cm, com haste de 30 cm a 35 cm. 
O chumbo deverá ser pirâmide e compatível com o equipamento montado.

Uma boa dica é utilizar (se o fundo do local de pesca for arenoso) um chumbo "garatéia" com arames, para melhor ancorar o chicote. O lançamento deverá ser executado em locais de água agitada, sem corrente. 
A melhor maré observada é a enchente. Uma boa isca nesse local é a manjuba ou manjubinha, mas o mamarreis também é uma excelente opção. 
Alguns pescadores preferem o camarão vivo, outros o corrupto vivo.

Uma dica interessante é a maneira de colocar a isca no anzol. Retire a cabeça e a cauda da isca e coloque-a de forma que a ponta do anzol fique na região caudal da isca. Monte a isca de maneira que esta fique esticada no anzol, evitando dobras.

Pesca na cabeceira do rio

Nesse ambiente o robalo mais encontrado é o "peba" ou "peva"(Centropomus paralellus). Importante para a escolha do local de pesca é saber se existem barreiras físicas que dificultem a migração destes peixes. 
Utilize uma vara de 6 pés, linha 0.33 mm e arranque de 0.37 ou 0.43 mm. Nesse local, as melhores, iscas são o lambari e o camarão vivo. Estas iscas, quanto vivas, devem ser iscadas da seguinte maneira: lambari, prender o anzol na região dorsal, acima da nadadeira peitoral; o camarão deve ser iscado na região dorsal logo após a cabeça.
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Este método é fundamental para a manutenção da isca viva e permitir o movimento. O lançamento deve ser realizado a uma distância de 10 a 15 metros, sempre em locais que existem abrigos na margem ou no substrato. Galhadas e troncos caídos são uma ótima opção.

Pesca de Praia 

O robalo adora perseguir peixinhos nas planícies arenosas fora das praias, às vezes bem nas ondas. A vantagem da pesca na praia é que normalmente o peixe estará ao ar livre, por isso é mais difícil para eles acharem você. Uma boa vara longa é fundamental, 4 metros.
Você pode encontrar o robalo  observando cardumes de peixinhos. Eles aparecerão como manchas escuras em movimento na água (você precisa de óculos de sol polarizados para isso). 
Além disso, procure aves aquáticas que giram e mergulham e muitos respingos na superfície. 

Isso indica uma das três coisas: peixe grande, como anchova ou dourado. Lance bem no meio e espere. Jigs e colheres funcionam muito bem para a pesca na praia, e é muito difícil bater com uma tainha viva enganchada nos lábios e expulsa sem outro peso. As mesmas técnicas funcionam igualmente bem em lagoas e piscinas de maré, apenas as distâncias são mais curtas.

Pesca com boia

Uma técnica usada com frequência para a pesca do robalo é a utilização de boia. Esta técnica é utilizada em locais que existam enroscos (galhadas, pedras, etc.). 
A utilização da boia permite a flutuação da isca natural, evitando prováveis perdas de equipamento. 
O equipamento deve ser montado utilizando-se o seguinte material: vara com capacidade para linha de, no mínimo, 0.30 mm; anzóis 2/0 a 1/0; boia de isopor capaz de flutuar com o equipamento; chumbo de aproximadamente 30g. Unindo a linha que atravessa a boia e une ao chumbo, deve-se fixar um destorcedor. 

A linha do empate deve ser de 0,45mm a 0,50mm. As principais iscas são: o camarão vivo, o lambari vivo, e com menor eficiência, pedaços de manjuba.

Pesca de rodada

Para a realização da pesca de rodada do robalo, devemos ter o seguinte equipamento: carretilhas ou molinetes que comportem, no mínimo, 150m de linha 0,30mm de diâmetro; linha principal com 0,30mm de diâmetro; linha de arranque transparente de 0,50mm de diâmetro; chumbo do tipo oliva de aproximadamente 50g; destorcedor e anzóis 1/0 ou 2/0. 
Os arranques deverão ter 80cm de comprimento. Coloque na extremidade da linha do arranque o chumbo e na outra extremidade o destorcedor que ligará à linha principal. A uma distância de 20cm do chumbo, insira uma haste (rabicho) perpendicular à linha principal, também com 0,50mm de diâmetro, com 30cm de comprimento, onde será fixado o anzol. 
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A melhor isca para esta modalidade de pesca é o camarão vivo, principalmente para as baías, manguezais e estuários. O lambari, também pode ser usado, principalmente em ambientes de lagoas e rios onde são abundantes. 
O camarão vivo deve ser iscado na serrilha da cabeça, e o lambari, em região muscular logo abaixo da nadadeira dorsal. 
Este método consiste em deixar o barco à deriva, explorando o ambiente. Deve-se lançar a isca na água, liberando a linha completamente até o chumbo atingir o fundo, recolhendo aproximadamente 0,50 a 1,0m de linha. Verifique constantemente a profundidade no local.

Pesca Noturna

Robalos são muito ativos à noite (sabia?), e vai se reunir sob as luzes. A maior parte da pesca de robalo à noite será em cais, docas e outras estruturas, usando equipamentos de espera  ou de lançamento de iscas. 
O robalo vai apenas atrás de uma fonte de luz, e correr para agarrar um peixinho, como eles também são atraídos pelas luzes. As moscas também podem ser usadas à noite, paratis vivos são excelentes iscas de pesca noturna. Basta jogá-los fora sem peso e deixá-los nadar até serem comidos.

Iscas para pescar o Robalo a Noite
Camarão artificial Luminoso, Xuxinha Branca ou Amarela, Iscas Artificial Sinking Meia Água Robalo, Isca Artificial Soft Shad Fluorescente Luminoso.
A melhor isca para pesca noturna precisa ser luminosa e possuir um efeito de vibração não muito exagerado, visto que a tendência é um período silencioso abaixo da linha d’agua o que torna qualquer movimento perceptível pelos peixes predadores.

O que torna as iscas atrativas durante a noite. Existem vários fatores que você deve considerar ao comprar uma boa isca para pescar o robalo a noite:
Visibilidade da Isca: Provavelmente o fator mais importante na escolha de uma isca para pescar o robalo é a visibilidade do robalo. Como o robalo é um peixe ativo à noite, você deve escolher uma isca que ele possa ver. 
É por isso que você escolha quase todas as iscas de cores claras ou que brilham no escuro, pois serão as mais fáceis para o robalo detectar. Iscas de cores mais foscas também podem funcionar, elas simplesmente não terão o mesmo alcance que as iscas de cor mais clara.
Tipo de Isca: Uma decisão óbvia, mas ainda assim uma decisão importante a ser tomada. Você vai querer escolher o tipo de isca com base na presa natural do robalo na área que você está pescando. 
Vá com um jig com camarão artificial ou isca macia de borracha. 
Ação da Isca: Por último, você deve considerar a ação das iscas que você escolhe para a pesca à noite. Como geralmente é mais silencioso, não há problema em usar iscas que não tenham tanta ação quanto as iscas diurnas. O robalo durante a caça notará pequenos distúrbios na água, como uma isca macia de borracha ou um jig de camarão.

Dicas importantes para  Pescar o Robalo durante a noite:
1 - O Robalo sempre estará de frente para a correnteza esperando sua presa em sua direção. Para usar o Jig corretamente, ele deve chegar até eles pela correnteza. Se vier contra a correnteza, você provavelmente vai assustá-los e perderá a fisgada.
2 - O robalo estará no fundo em sua zona de ataque que não é maior que 1 metro do fundo. Isso significa que você tem que manter seu JIG a menos de 1 metro para conseguir um grande robalo. Pode haver robalos menores mais altos na coluna de água, mas os maiores estarão na parte inferior. É assim que funciona no mundo da pesca do robalo em águas profundas.
3 - Salte seu jig ou nade seu jig muito lentamente. Você quer que seu Jig esteja se movendo na mesma velocidade que a corrente está se movendo. O erro que a maioria dos pescadores comete é pescar suas iscas muito rápido. Diminua a velocidade para o robalo durante a noite, pois ele estará mais lento também.
4 - O robalo esperará no escuro que sua presa nade para a luz. Você tem que passar por onde você acha que a escuridão termina e a luz começa. Onde você vê a escuridão terminar nos primeiros metros da coluna de água não é onde a escuridão termina, mas entre 4 a 6 metros abaixo da água. Você tem que considerar a perspectiva do robalo ao apresentar sua isca para eles.
Fique em Silêncio - O robalo tem um senso de audição muito forte e ouvirá você se aproximar de onde eles estão caçando se você for muito barulhento. Fique quieto ao caminhar e colocar as coisas no chão, e não perturbe a água.
Se você estiver usando um barco ou caiaque de pesca, desligue o motor e pare de remar quando chegar perto de onde deseja pescar. Um motor elétrico de pesca pode ser muito útil.
Pesque sobre pontes e docas: O Robalo adora caçar em torno da estrutura subaquática, pois é aqui que suas presas vivem. Tente lançar sua isca perto dessas áreas.
Verifique primeiro as áreas iluminadas: Quaisquer luzes existentes (luzes de rua, luzes de doca, luzes de barco, etc.) devem ser o primeiro lugar onde você lança suas iscas. A luz extra atrai iscas e seus predadores. Também permite que você veja melhor e lance sua isca com mais eficiência.
Fique atento - A pesca de robalos à noite pode ser um divisor de águas, e ainda mais se você tiver as iscas noturnas corretas. Muitos dos tipos de iscas tradicionais funcionam bem para robalo à noite, mas em cores específicas e com variações na apresentação. 


Dicas e truques de pesca de robalo nas estações:

Robalo  se comporta de maneira diferente em diferentes épocas do ano. Quanto mais você entender sobre seus hábitos, mais você vai pegar. Aqui está um detalhamento de seu comportamento sazonal:
Inverno: como a maioria dos peixes de água quente, quando a temperatura da água cai abaixo de um certo grau, os peixes ficam entorpecidos e um congelamento forte pode causar a morte de um peixe. Robalo em água mais fria não se mexem nem comem muito e parecem semicomatosos. Eles poderiam ser facilmente colhidos à mão ou à rede, se você o encontrar, e é por isso que ele some! Há muitos outros peixes que estão ativos no inverno, e não faz mal deixar o robalo descansar um pouco e se recuperar para o próximo ano.
Primavera: o robalo vive de seus estoques de gordura durante a maior parte do inverno. Quando a água começa a aquecer um pouco, a sua primeira prioridade é alimentar-se, e fazem-no com particular entusiasmo. Eles se moverão ao longo de cortes nas planícies, ao longo de canais, paredões, em qualquer lugar onde possam se empanturrar de paratis, tainhas, sardinhas e qualquer outra coisa que possam colocar na boca. Alimentando-se de  dia e a noite se reúne sob luzes de pontes, estacas e pilares. Isso pode gerar uma pesca rápida e furiosa.
Verão: o robalo desova no verão e fica perto de estuários e com menos água salina para botar seus ovos. Os Robalos em certos países geralmente são protegidos durante junho, julho e agosto em sua área de distribuição, para lhes dar a chance de desovar. Aqui, o período vai de novembro a dezembro. 
A pesca deles durante esse período geralmente é restrita, ou a temporada é completamente encerrada. Isto é uma coisa boa. Novamente, há muitos outros peixes para capturar, e tanto o robalo quanto os pescadores se beneficiam desse arranjo.

No cair: O outono desencadeia outro período de atividade e alimentação. Os peixes estão cansados e famintos pelos rigores da procriação. Está na hora do show novamente. Eles precisam se alimentar para o próximo inverno. Neste momento, tainha, parati, sardinha ou praticamente qualquer coisa que caiba em suas bocas estará sujeita a ataques cruéis. Esta é uma das melhores pescarias de robalo do ano. Quando as águas começarem a esfriar novamente, o robalo retornará aos pontos de encontro de inverno e...bem, saia até a próxima primavera.

Outras dicas para pesca de robalo

A principal dica para obter sucesso na pesca de robalo é aproveitar enquanto a maré está em movimento, pois é esse ciclo que traz os alimentos e estimula os peixes a se alimentar.
Além disso, é essencial nunca esquecer de consultar a tábua de marés e as condições climáticas.
A pesca de robalo pode acontecer o ano todo (fora os meses de novembro/dezembro, para meios de preservação), porém trata-se de um peixe que muda de comportamento de acordo com sua base alimentar. 
No verão, a pescaria geralmente é realizada nas galhadas dos mangues e, no inverno, mais no fundo dos canais. 

Desafio recorde

Atenção: Pescador fisga em Itanhaém (SP) o maior robalo já encontrado

Peixe ultrapassa peso recorde de 24,3 kg homologado pela IGFA. Registro como maior robalo já pescado no mundo depende de regras.
No dia 20/11/2014 por volta das 9:30h, o pescador Alexandre Gonçalves, fisgou na boca da barra do rio Itanhaém na cidade de Itanhaém-SP, um gigantesco Robalo flecha com 1,33m de comprimento e 27,800 kg.
Imagens e pelo menos três testemunhas podem comprovar que robalo-flecha de 27,8 kg pescado pelo engenheiro eletrônico Alexandre Gonçalves. O peixe é considerado o maior do mundo já pescado desta espécie. Ele ultrapassa o peso de 24,3 kg homologado pela International Game Fish Association (IGFA), que regula dados e recordes de pesca pelo mundo. O título atual foi conquistado nas águas da Costa Rica, no entanto, um amigo do pescador está buscando o reconhecimento internacional do brasileiro. Segundo Gonçalves, a homologação como maior robalo já pescado no mundo depende de uma série de regras descritas no site da Instituição. Entre elas, uma pesagem em balança oficial e regulamentada pela IGFA
O que impressionou foi que o pescador realizou a proeza pescando desembarcado, com o ”pé na areia”, em um local já muito devastado e com grande pressão de pesca por parte de redes de pescadores profissionais.

Até então, recorde mundial do robalo flecha homologado pela IGFA (International Game Fishing Association) é de 24,3kg fisgado na Costa Rica. O peixe do Alexandre está passando pelo processo burocrático de homologação e como ultrapassa o peso do recorde anterior, pode ser o maior robalo já fisgado e pesado no mundo. Um robalo deste porte se esgota muito na briga, então não foi possível realizar a soltura com êxito, infelizmente o peixe teve de ser abatido. O robalão brigou por mais de 40 minutos até se entregar por completo.
O pescador utilizou uma vara Shimano Clarus 9′ 30lb, Carretilha Abu Garcia 5601, linha multifilamento Vexter 50 lb, leader Super Raiglon 0,62mm, isca artificial Saruna 147F (plug de meia-água). 
Parabéns Alexandre, novo recordista mundial do robalo flecha!