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28.11.23

O camping selvagem

camping selvagem - Vida ao ar livre

O contato com a natureza é imprescindível, já que se afastar da cidade e entrar em contato com as dádivas naturais traz saúde e felicidade.
O campista de selva, ao contrário que muitos pensam, é organizado, tem tudo a mão e preparado para os desafios e adversidades que possam aparecer pelo caminho, seja dentro do mato, numa praia ou montanha.
Camping Selvagem
Excursionar - Faz o campista selvagem encontrar novos lugares, descobrindo novas vidas. 
A aventura tornando-o mais forte e rijo. Com um sorriso no rosto, enfrenta de peito aberto as intempéries.
Mas para acampar e fazer excursões tem que haver uma preparação, conhecimento de técnicas que possibilitem a vivência nas condições mais adversas.

Conhecimento sobre a natureza - Observar a natureza é complexa mas, ela pode trazer grandes benefícios; A sobrevivência de um organismo depende da sobrevivência de um outro. 
Observar os pássaros, seguir rastros, é uma maneira divertida para saber mais sobre os animais, levando a pessoa a um alto nível de observação; assim como observar pessoas.
É um pouco constrangedor um campista veterano de vários anos não reparar em algo e outra pessoa mostrar-lhe.

É comum (por experiência própria) ao campista veterano; saber se vai chover, vai fazer sol amanhã ou vai cair um temporal. Temos muito que aprender com os animais, é o que a própria natureza dita. Mas isso leva tempo, sensibilidade, treino e paciência.

Salvando vidas - O campista  tem que estar preparado para salvar vidas, para isso não basta ler livros, tem que praticar e sentir-se preparado para tal, esse é dos motivos para o lema: Be Prepared (Lema de Escoteiro Estar preparado), estar preparado para qualquer situação e agir com frieza e saber o que está fazendo.

Resistência - O campista acostumado em acampamentos selvagens, tem que estar com o corpo preparado para os desafios, para isso ele deve manter um excelente condicionamento físico, ter resistência para aguentar noites no frio, já que muitas vezes dormirá ao ar livre, assim como passar "dias sem comer".

Programar-se - Acampar é uma atividade que envolve outras atividades, mantendo-se dentro do seu programa de desenvolvimento, durante o acampamento escalone o tempo; fazer fogo, aconselhar alguém, consertar barraca, lista de mantimentos, falta de ferramentas, explorar outras regiões, e muitas outras atividades.

Que são para o desenvolvimento "terápico ocupacional e reflexivo" uma chave para um ótimo acampamento. Acampamento não é somente uma versão expandida das atividades normais, são atividades que oferecem contato com a natureza, desenvolvimento da observação.

Sobrevivência na Selva

A vida selvagem - Pode ser encontrada em todos os ecossistemas: desertos, florestas tropicais, planícies e outras áreas — incluindo as cidades mais desenvolvidas — todas têm formas distintas de vida selvagem. 
Embora na cultura popular a expressão geralmente se refira a animais intocados pela presença humana, a maioria dos cientistas concordam que a vida selvagem ao redor do globo sofre, de um modo ou de outro, o impacto das atividades humanas.

Historicamente; os seres humanos buscaram separar a civilização da vida selvagem de uma série de maneiras, incluindo os aspectos; legal, social e moral. Isto tem sido tema de debate através de toda história registrada, particularmente por meio da literatura.

As religiões têm declarado com frequência que certos animais são sagrados e em épocas recentes, a preocupação com o meio ambiente e a exploração da vida selvagem para benefício humano ou entretenimento tem provocado protestos por parte de ativistas.

Treinamentos

Dentre os treinamentos que se realizam nas Forças Armadas está o de sobrevivência na selva.
Este treinamento consiste de práticas não habituais, como encontrar água em locais improváveis, fazer fogo sem recursos artificiais e adquirir alimento apenas da natureza.
Uma vez treinados, os militares são expostos a situações nas quais praticam seus conhecimentos, entrando em áreas naturais e simulando eventuais desastres.

Centro de Instrução de Guerra na Selva - (C I G S) também conhecido como Centro Coronel Jorge Teixeira, é uma organização militar sediada em Manaus, destinada a qualificar militares líderes de pequenas frações, como guerreiros da selva, combatentes aptos a cumprir missões, de natureza militar, nas áreas mais inóspitas da Floresta Amazônica brasileira.
Seu nome é uma homenagem ao precursor do Centro, que se tornaria seu primeiro comandante, mais conhecido como "Teixeirão".
Sobrevivencia
Acima uma das barracas de sobrevivência no meio da selva (repare que levaram um botijão de gás doméstico!)
São ministrados Cursos de Operações na Selva, em três categorias diferentes, além de estágios destinados a militares e também para instituições civis. Seu símbolo é a onça-pintada.
Centro de Instrução de Guerra na Selva, se quiser se candidatar….é só se inscrever….vai encarar!

Planejamento e sobrevivência

Planejamento de sobrevivência é nada mais do que perceber algo que poderá acontecer e irá colocá-lo nessa situação e, com isso em mente, tomando medidas para aumentar suas chances de sobrevivência. Assim, planejamento de sobrevivência significa preparação.

Preparação significa ter itens de sobrevivência e saber usá-los. Um exemplo de preparação é encontrar as saídas de emergência em uma aeronave quando você embarcar para um voo. 
Preparação também pode significar conhecer a sua rota pretendida de viajar e familiarizar-se com a área. Finalmente, o planejamento de emergência é essencial.

Importância do planejamento

Planejamento prévio detalhado é essencial em situações de sobrevivência em potencial. Incluir considerações de sobrevivência no planejamento da missão aumentará suas chances de sobrevivência se ocorrer uma emergência. 
Por exemplo, se sua aventura exige que você acampe em uma área pequena e fechada, que limita o que você pode levar, planeje onde e o que você pode colocar em sua mochila ou seu equipamento de carga. Coloque-o onde ele não vai impedi-lo de sair da área rapidamente, mas onde é facilmente acessível.

Um aspecto importante do planejamento prévio é a medicina preventiva.
Garantir que você não tem problemas dentários e que suas imunizações estão atuais irá ajudá-lo a evitar potenciais problemas.
Uma dor de dente em uma situação de sobrevivência irá reduzir a sua capacidade de lidar com outros problemas que você vai enfrentar. 
Não manter suas vacinações atualizadas, pode significar que seu corpo não é imune às doenças que são predominantes nessas áreas.

Preparar e transportar um kit de sobrevivência é tão importante quanto as considerações mencionadas acima. Todas as aeronaves do Exército normalmente têm kits de sobrevivência a bordo para o tipo área (s) sobre a qual eles vão voar. Existem kits para a sobrevivência na água, do clima quente e um colete de sobrevivência do aviador.

Bússola De Pulso Cetsu - Com Suporte - A bússola de pulso Cetus é um instrumento moderno que possibilita leitura fácil em todas as condições. 
O prato magnético se mexe extensivamente para todas as direções, de forma que a leitura é precisa até mesmo se o instrumento não é segurado.
Você encontra à venda nas melhores lojas de artigos esportivos.

Compare mais bússolas nas melhores lojas; bons modelos como Guepardo, Nautika, Mormaii, e outras.. 
Confira a bússola Nautika e veja outros modelos:

Se você não é um aviador, você provavelmente não terá acesso aos coletes de sobrevivência ou os kits. No entanto, se você sabe razoavelmente o que esses kits contêm, ele irá ajudá-lo a planejar e preparar seu próprio kit de sobrevivência.

Mesmo o kit de sobrevivência mais pequeno, se devidamente preparado, é imprescindível quando confrontado com um problema de sobrevivência. 
Antes de fazer o seu kit de sobrevivência, no entanto, considere a distância e o tempo de duração, o ambiente do acampamento e os equipamentos e a condução atribuídos.

Kit de sobrevivência

O ambiente é a chave para os tipos de itens que você vai precisar em seu kit de sobrevivência. 
Quanto equipamento você coloca em seu kit depende de como você vai levar o kit. 
Um kit organizado em seu corpo terá que ser menor do que um transportado em um veículo.
 
Sempre acomode seu kit de sobrevivência, mantendo os itens mais importantes em seu corpo. 
Por exemplo, seu mapa e bússola deve estar sempre em seu corpo. 
Carregue itens menos importantes em seu equipamento de carga. 
Coloque itens volumosos na mochila.
Ao preparar seu kit de sobrevivência, selecione os itens que você pode usar para mais de um propósito.
Se você tiver dois itens que irão servir a mesma função, escolha a que você pode usar para outra função. Não duplique itens, pois isso aumenta o tamanho e o peso de seu kit.
Seu kit de sobrevivência não precisa ser elaborado.

Vemos aqui um bom kit encontrado à venda nas melhores lojas de camping, bem barato e prático. Contendo os itens básicos de sobrevivência. 
Saia equipado para aventuras pela natureza com a certeza de levar os acessórios essenciais. 
O escuro ou lugares desconhecidos não serão empecilhos para a diversão com esse kit de sobrevivência, com praticamente todos itens básicos.

Kit  Sobrevivência Guepardo - 5 Ferramentas úteis para qualquer aventura. 
São elas: Bússola c/ visada, lanterna de mão (funciona com 2 pilhas palito - não inclusas), 1 canivete c/ trava e lâmina grande, 1 canivete multi-função (com saca rolhas, abridor de latas e garrafa, tesoura, serra, chave Philips, entre outras) e 1 chaveiro com lanterna de led. Tudo isso em um prático estojo de transporte.

Kit Sobrevivência na Selva - mais completo e profissional, com 80 itens! 

Kit de sobrevivência Guepardo, completo

Você precisa apenas de itens funcionais que irão atender às suas necessidades. No caso de você querer usar uma caixa Band-Aid, caixa de primeiros socorros, bolsa ou caixa de pesca, ou outro, neste caso deve ser repelente à água ou impermeável, fácil de transportar ou anexar ao seu corpo, adequado para aceitar componentes variados e durável.

Em seu kit de sobrevivência, você deve ter: 
- Artigos de primeiros socorros, equipamento de iniciar fogueira, artigos de compras de alimentos em geral. 
Materiais  leves; jogos de metal, jogos impermeáveis, espelho de sinalização, bússola, artigos de pesca, velas, lupa pequena, comprimidos (diarreia ou infecção), comprimidos de purificação de água, cobertor solar, lâminas cirúrgicas, suturas, recipientes para armazenamento de água, agulha e linha.

Ferramentas & equipamentos

Armas servem a um propósito duplo. Usá-las para obter e preparar alimentos e para fornecer autodefesa. Uma arma também pode lhe dar uma sensação de segurança e fornecer-lhe a capacidade de caçar em movimento.
Facas de caça são usadas tanto na caça como na preparação de alimentos. 
O objetivo principal é esfolar o animal, e para cortar a carne. Existem vários tipos de facas de caça no mercado. 
A maioria das facas de caça tem outras atividades como faca de acampamento.
O foco principal é de conseguir a melhor faca de caça, é que ela tenha que processar a carne adequadamente.

Como escolher a melhor faca de caça

Todos temos as nossas próprias preferências, mas esses pontos precisam ser verificados.
1. Tamanho: Alguns preferem com lâminas longas e alguns pequenas. As pequenas são melhores para transportar e manter.  
2. Lâmina: Ele tem que reta, sem nenhum rombo, com qualidade, o suficiente para o processo de esfola, e de corte de carne tornar-se mais fácil. 
3. Força da faca e robustez, para cortes em madeira também. 
4. Sistema de empunhadura confortável. A faca de caça sem um sistema de aderência e empunhadura não é uma boa faca.


Boas facas de caça

Para ajudar a escolher a faca de caça perfeita, estamos indicando algumas facas de caça com preços mais acessíveis, populares e de bons rendimentos. 
Todas à venda nas melhores lojas de caça e pesca.
Faca Esporte Camping Sp-154 Western - lâmina em aço inox 15cm, camuflada, com bainha.


Faca Esportiva Especial - para Bushcraft e Camping, com bainha.

Faca Hunter - Guepardo - um modelo Full Tang com bainha.

Faca Mutum Echolife - punho em madeira.

Facas de sobrevivência

Estas são algumas das facas se sobrevivência (caça e pesca), encontradas aqui no nosso meio. 
A escolha não foi feita totalmente aleatória, mas damos importância não só por serem boas facas, mas também pelo preço acessível a todos nós campistas.
 
Aproveite e veja vários outros bons modelos, e confira aqui essas facas:
Faca de Sobrevivência Delta - Guepardo, dizem especialistas a melhor do mundo! 

Faca Scorpion Nautika Tatica Sobrevivência, Caça e Pesca.

Faca De Sobrevivência Nautika 321140 Scorpion para Caça e Pesca.

Faca De Sobrevivência Bushcraft Dávila Edc - com bainha em couro legítimo. 

Machadinha Decorativo Tenace - verde selva, pintado em tinta automotiva, lâmina com tratamento térmico especial, madeira tratada, 35x15x0,3cm. 

Luva Multiuso - sem dedos Lmv 300 Vonder - 
Indicada para proteção das mãos durante o manuseio de ferramentas e peças, montagem de equipamentos, uso esportivo, entre outros. 
Não possui proteção para os dedos. 


Cantis

Cantil Nautika - alumínio com capa isolante em algodão, passante para cinto.

Cantil de Alumínio Militar Tático de 1.8 L - com alças de transporte e tampa com rosca.

Cantil Portátil de Alumínio Cor Verde Xs-1 Estilo Exército.


O Fogo - A Origem

O fogo foi a maior conquista do ser humano na pré-história. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício.

O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. 
Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos vegetais e animais.

No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal.
O ser humano pré-histórico também aprendeu a cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava muitas bactérias existentes na carne.
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Indígena fazendo fogo, ensinando aos pequenos. É difícil, mas se ele pode, porque não tentar também? Com o tempo e perseverança pega o jeito.

Fazendo o fogo - Olha a coisa não é brincadeira, eu tentei dos dois modos, e só consegui depois de muitas tentativas frustrantes. É claro que eu tinha isqueiro, mas tive que provar a mim mesmo que conseguiria. 
E se por acaso não tiver fósforos? você tem que fazer amigo; mas fica uma pergunta, e se chover?

1) Caso: É um pouco complicado, porque tem que estar equipado com uma boa cordinha, e um arco, mesmo assim não é fácil. Dica: coloque grãozinhos de areia para melhorar o atrito.

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2) Caso: Se você tem mãos fortes ou for pedreiro de obras, e muita habilidade nos movimentos, e muita paciência, pode conseguir. Faça um teste em casa antes de partir para uma jornada desta. Dica: a mesma do primeiro caso.
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3) Caso: Deve ser o pior; é o do "indígena", entendo por uma espécie de atrito insistente na mesma direção. Dica: vale observar a consistência das duas madeiras, uma macia e outra mais dura, até encontrar o aquecimento desejado.

A Mata Atlântica

Para acampar na Mata Atlântica - Considerada a quinta área mais ameaçada do planeta, esse sistema ambiental é, na verdade, um mosaico de ecossistemas diversificados, com estruturas e interações ecológicas diferentes em cada região.
 
Por isso é meio complexo de se adentrar mata a dentro sem conhecimento específico.
Infelizmente só restam hoje 7% de sua área original, preservados graças a presença da Serra do Mar, que funciona como obstáculo à ação humana. 

Então, quando for acampar em alguma parte desse paraíso ecológico, pense bem, reflita, e veja se não dói se deparar com alguma coisa devastada.
Você tem que ficar ciente que muitos dos animais brasileiros ameaçados de extinção vivem nesta mata; isto quer dizer, você está lá, não está vendo nada, mas eles estão e, estão te vendo.

A Flora

As plantas, frutas e ou legumes mais comuns, e mais fáceis encontradas na nossa Mata Atlântica são: Jaca, banana, limão, fruta-pão, taioba, manga, pitanga, inhame, palmito..

Vamos a elas:

Fruta-pão – É uma das preferidas pelos campistas, há em abundância em toda orla Rio-Santos, para quem não conhece, cozinhando fica igual ao aipim, ou melhor!
É rica em proteínas e cada unidade de 3 kg fornece a porção de carboidrato de uma refeição para uma família.

Taioba –  É uma planta que se parece bastante com o inhame, até mesmo causando uma certa confusão, além de serem da mesma família. É originária de climas tropicais, adaptando-se bem à maior parte do nosso clima, principalmente na Mata Atlântica.
 
A taioba é uma planta totalmente comestível, seu aproveitamento é maior do que o do inhame. Podemos ingerir o tubérculo, as folhas e as hastes. 
O gosto é quase idêntico a couve mineira, o mesmo "ou melhor", também é muito comum no litoral Rio-Santos.

É utilizada como digestivo e, em algumas regiões do mundo, também serve para ajudar em partos difíceis. Outra aplicação prática para esta planta é como repelente para mosquitos e insetos em geral. Após ser cozida, ela exala uma substância que mantém os insetos afastados.


Existe uma variedade de taioba que é "venenosa", é parecidíssima com a verdadeira, mas o talo é arroxeado e o verde é bem mais escuro, ou.. veja a imagem abaixo.

Taioba-Brava – Venenosa (muito cuidado) pois ela pode confundir. 
O talo é mais escuro arroxeado e as folhas de um verde bem mais escuro, e o corte superior é bem menor. 
Outra variedade também muito parecida, mais não tem as folhas com um risco circundante, e o corte da folha é antes do talo, não tem erro.

Banana (Pacoba ou Pacova) - É uma pseudobaga da bananeira. Originárias do sudeste da Ásia são atualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. 
Tem da Terra, Prata, D`água,.. o resto vocês devem conhecer melhor que eu.

Jaca - (Artocarpus heterophyllus), vulgarmente conhecida como jaqueira, é uma árvore tropical, muito comum, com um termo de "dura ou mole" que todos conhecem.

Goiaba - (Psidium guajava), ocorre em todo o Brasil, o fruto é  carnoso, casca verde, amarelada, com superfície lisa ou irregular, de cerca de oito centímetros de diâmetro. 
Em seu interior, há uma polpa vermelha ou branca, com dezenas de pequenas sementes duras, mas que podem ser ingeridas sem problemas. 

Limão - (Citrus) conhecido lá fora como lima, fruto da limeira, é na verdade um termo ambíguo no contexto das frutas, existem vários tipos, e os frutos surgem durante todo o ano, mas são mais abundantes de Maio a Setembro.
 
Em particular o seu sumo, é usado em bebidas, como soda limonada, caipirinha "a nossa", cocktails, margarita, mojito, cuba-libre, etc.. como também é parte importante no preparo de peixes, humm, delícia..

O coco - da (Cocos nucifera), é encontrado na maioria de nossas praias, a água ou o fruto em si.  
A água do coco tem componentes presentes no plasma do sangue e é conhecida por ter sido usada como um líquido de hidratação. 
A água do coco tem teores elevados de potássio, cloreto e cálcio. O branco, parte gorda da semente, é comestível fresco ou seco.


O palmito (Euterpe edulis Martius), também chamado palmito-juçara, palmiteiro. 
Trata-se de um cilindro branco contendo os primórdios foliares e vasculares, ainda macios e pouco fibrosos. 
Os palmitos são conservados em salmoura e consumidos frios acompanhando saladas ou cozidos em diversas receitas.

É uma palmeira nativa da Mata Atlântica, e está ameaçada de extinção. 
A extração do palmito implica na morte da palmeira, uma vez que seu meristema apical é eliminado, portanto só corte a árvore se for de extrema necessidade.

Pitanga (Eugenia uniflora L.) - A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, seu fruto é apreciado no Brasil, por ser muito saboroso, além de ser rico em cálcio e vitamina A, ótima para refrescos. 
As folhas da pitangueira têm uma substância chamada pitanguina, que é muito utilizada em tratamentos caseiros.

A Manga (Mangifera indica L.) - fruto da árvore frutífera da família Anacardiaceae, nativa do sul e do sudeste asiáticos desde o leste da Índia até as Filipinas, e introduzida com sucesso no Brasil. 
A polpa é suculenta e muito saborosa, em alguns casos fibrosa, doce, encerrando uma única semente grande no centro. 
As mangas são usadas na alimentação das mais variadas formas, mas é mais consumida ao natural. Existe muitas variedades, as mais conhecidas; espada, rosa, calotinha..

Mais na nossa flora existem plantas não comestíveis.
Leia mais.. Plantas venenosas

A Fauna

Como consequência das alterações pela qual passou nos últimos 400 anos, e a falta de conexão com outras florestas, ela não apresenta todos os animais que caracterizam sítios similares da encosta atlântica da Serra do Mar. A maior parte da fauna esconde-se do visitante ou tem hábitos noturnos.

Ocorrem:

Insetos: aranhas e outros artrópodes diversos.
Cobras: caninanas, corais, jararaca e jararacuçus.
Lagartos: calangos, iguanas e teiús.
Aves: saíras, rendeiras, tangarás, arapongas, beija-flores, juritis, gaviões, urubus, urus, jacupembas, pombos, gralha azuis, inhambus-chintã e alguns psitacídeos.
Mamíferos: sagüis, macacos-prego, cachorros-do-mato, quatis, guaxinins, gatos-do-mato, pacas, ouriços-coendu, caxinguelês, tapitis, tatus, tamanduás-mirim e gambás.

Jacutinga – (Pipile jacutinga) é uma ave da família dos cracídeos de ocorrência na Mata Atlântica no Brasil, mede cerca de 75 cm, alimenta-se de frutos e alguns invertebrados.
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Inhambu Xintã – (Crypturellus tataupa), conhecido ainda no Brasil pelos nomes populares: pé-roxo, bico-de-lacre, chitão ou chororó; e em inglês "Tataupa tinamou". 
É uma ave de ampla distribuição geográfica no Brasil (habitando o nordeste, centro-oeste, sudeste e sul).
Inhambu
Lagarto Teju (Teiú) – O gênero de répteis Tupinambis, da família Teiidae, é popularmente conhecido como jacuraru, jacuaru, jacuruaru, jacruaru e caruaru. 
Compreende os maiores lagartos do Novo Mundo (podem atingir até 2 metros de comprimento) e abrange sete espécies, todas nativas da América do Sul.
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Caranguejo-dos-coqueiros - (Birgus latro), é encontrado em diversas ilhas, sendo o maior caranguejo terrestre do mundo. 
Eles se parecem com os bernardos-eremitas, mas são muito maiores com cerca de 1 m de comprimento, como o nome diz é facilmente encontrado em coqueiros, e suas cores variam entre azul, roxo, vermelho, preto, e cor-de-laranja.

Guaiá - pequenino caranguejo da família dos xantídeos. São facilmente encontrados em pedras à beira de praias, são comuns em toda acosta do nosso litoral. 
Para capturá-los exige uma técnica de por isca na ponta de uma vara e assobio. 
Obs. aprendendo a técnica você pega dezenas, e na panela com a água do mar mesmo, sem por sal, é uma delícia.

Tatu – Cabassous unicinctus, é conhecido como tatu-de-rabo-mole devido à ausência de cobertura completa de escudos dérmicos na cauda. Chega a 34,7 a 44,5 cm de comprimento. 
A coloração é castanho-escura com bordas amareladas. 
É insetívoro e noturno.
 
A distribuição histórica do tatu-de-rabo-mole é na América do Sul, do leste da Colômbia, norte da Venezuela e Guianas, até o sul dos estados de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, no Brasil. 
Os “biomas” onde esta espécie ocorre são a Amazônia, a Caatinga, o Cerrado, a Mata Atlântica e o Pantanal.
tatu
Gambá – (também chamado mucura, na Amazônia e na Região Sul do Brasil, sarigué, sariguê, saruê ou sarigueia, na Bahia, timbu ou cassaco, de Pernambuco ao Ceará, micurê, no Mato Grosso e raposa, no Paraná, taibu, tacaca, saurê ou ticaca) é um mamífero marsupial.
 
É um dos maiores da família dos didelfídeos. Pertence ao gênero Didelphis
São onívoros. Nas cidades, são, frequentemente, atropelados por terem a visão ofuscada pelos faróis e por terem pouca mobilidade – exceto nas árvores.
gambá
Guaiamu - (Cardisoma guanhumi) é um caranguejo da família dos gecarcinídeos. 
Esse crustáceo pode ser encontrado deste o Norte até a Região Sudeste do Brasil, quase sempre em locais entre o manguezal lamacento e a área de transição entre este e a mata, normalmente em terreno arenoso e úmido.
guaiamu

Proteção; prudência e diligência

Fora esses animais que assinalei, quase a maioria sofre ameaça de extinção, e alguns deles estão quase extintos, por isso seja prudente ao se deparar com alguns deles. 
Mesmo se for uma cobra venenosa; não a mate, ela não quer atacar você, a menos que a perturbe, ela se defenderá; então deixe-a seguir o seu caminho.

Não atire pedras, nem destrua ninhos de pássaros. Você não está sendo incomodado por eles, é você que os está incomodando, o habitat é deles, então se acostume com isso e viva em harmonia com o ecossistema da região.

Mas como em todo caso à sua "exceção"; em se tratando de sobrevivência, e salvar a sua vida, seja por motivo de alimentação própria ou de terceiros, ou sua defesa; Infelizmente é preciso agir de maneira anti-ambientalista.

Atenção: por favor, não estou tentando ofender defensores do meio-ambiente, e nem influenciar à prática, métodos e meios nada ecológicos à natureza; não faço aqui uma alusão à esse tipo de procedimento.
Pelo contrário, sou um estudioso e pesquisador em biologia, combatente fervoroso a favor do meio-ambiente e ecossistema da nossa fauna e flora. 
Eu "particularmente" não como carne vermelha, só peixes e aves, mas como disse antes, eu tenho que abrir uma exceção nesse assunto.
 
"E para aqueles que criticam tanto; perca um pouquinho de seu precioso tempo e visite um abatedouro para ver como é bonito, para depois saborear aquele bife suculento em sua mesa. Ou comprem em supermercados ou mercados clandestinos carne de: paca, tatu, jacaré.. existem aos montes!".
 
O Brasil é imenso, e se tratando de floretas, a Mata Atlântica (além de estar bem depredada) é enorme; imagine a Amazônica! e se você se perder num local como esse e se obstinar-se completamente por carne; você morre. Sem sensacionalismo!

E antes de continuar lendo sobre o tema "Armadilhas" e se sentir incomodado(a), é imprescindível ler a postagem.. Caça e pesca  antes de fazer qualquer comentário precoce.
Leia também mais.. Quando se perder  também neste blog.

Revelações flagrantes

Mistérios onde a onça reina

Estudo com armadilhas fotográficas revela flagrantes da vida secreta e intensa das florestas de neblina do Parque Nacional do Itatiaia.
Onças reinam ali. Elas são senhoras de um dos últimos refúgios das florestas originais, uma ilha verde a meio caminho entre Rio e São Paulo, as duas maiores metrópoles do Brasil, a menos de 200 quilômetros das multidões do Centro Carioca.

Mergulhada em bruma e dominada pelo verde-escuro das árvores gigantes da Mata Atlântica em glória, a floresta nas redondezas do abandonado Hotel Simon, na chamada parte baixa do Parque Nacional do Itatiaia, leva a fama de assombrada. 

As onças tiveram o reinado comprovado por um estudo com armadilhas fotográficas. E não só na mata que pouco a pouco engole o velho hotel, mas em todo parque.

O Parque, a despeito da pressão da caça ilegal, oferece uma diversidade de animais, como catetos (porcos-do-mato), pacas e tatus, todos no cardápio do felino. 
Uma boa notícia sobre o estado de conservação do parque, o mais antigo do Brasil e, possivelmente, onde está a mais rica fauna de mamíferos do Estado do Rio.

O nome leão-da-montanha, mais comum nos Estados Unidos do que no Brasil para o Puma Concolor (Suçuarana), é perfeito para as onças do parque. 
As florestas sobem por encostas íngremes e os dotes de "escaladora" da espécie explicam muito do seu sucesso em caçadas.

É um privilégio, encontrar um casal de leões-da-montanha na neve num país tropical é uma experiência para poucos habitantes da Terra, como foi um relato de guias experientes da região nas Agulhas Negras em 1985, no Abrigo Massena, uma construção de apoio a trilheiros.

A onça, sempre que pode, evita o ser humano. 
Mas usa as trilhas para caçar. 
É mais fácil perseguir presas rápidas ali do que na mata fechada. Por isso, as onças parecem realmente gostar das trilhas, segundo pesquisadores.
 
Elas se acostumaram e adaptaram aos caminhos humanos, e já foram visto uma onça com dois filhotes na trilha. 
No atual estágio de conhecimento, não é possível dizer se elas se tornaram mais comum agora, em fuga de áreas mais impactadas pelo homem, ou se sempre foram frequentes. 
O que sabemos é que é um animal magnífico que precisa da nossa proteção.

Armadilhas

Armadilha de laço ou “snare trap”; há vários feitios e muitos modos e jeitos de armá-la.
Primeiramente você deve procurar o local, que deve estar a uns 10 a 15 metros da barraca ou acampamento, longe da fogueira, e meio descampado; este tipo de armadilha não fica exatamente dentro da mata.

Depois, importante é o horário, deve ser a tardinha, porquê este animais só se desentocam à noite, com exceção do lagarto que ataca durante o dia, e mesmo assim a armadilha para este é diferente, munida de anzol, só com ovo cozido inteiro ou tomate, devendo ter o cuidado com gatos ou cachorros de moradores ribeirinhos, como já aconteceu certa vez.

A isca? vai de tudo! arroz, macarrão, ovo, tomate, resto de comida em geral.. mas não muito. 
A vara; corte um pedaço de galho de árvore, forte e flexível, meio verde, de 2 a 3 metros de comprimento, enterre muito bem no chão. 
Um cordão ou fio forte e maleável de 2 metros e faça um laço como da foto, amarre-o bem no final da vara e teste o tamanho até que chegue a armadilha que você vai armar.
 
Veja na ilustração abaixo, ela mede + ou – 35cm largura, 35cm altura, 50cm comprimento.
É toda em gravetos ou bambus cortados e amarrados com fios ou cordões mais finos.
 

Construção fácil

Não é difícil de fazer, com uma boa faca é rápido, mas tenha o cuidado de deixar uma só entrada à frente, os lados devem ficar como uma gaiola para o bicho enxergar a comida. 
Amarre tudo muito bem, para que ela não fique frouxa.
Agora o importante; pegue um pedacinho de madeira ou toco 20/ 25cm comprimento, corte-o bem como a figura; este vai ser o pino do gatilho, amarre-o no fio antes do laço.
 
Pegue outro pedaço de madeira, 35cm, para fazer o gatilho de disparo, note, porém que ele fica solto! só vai ficar preso com a tensão da corda com o pino na armadilha. 
Após colocar a isca, puxe a corda com o pino com força, e estique até a armadilha, ajeite com todo cuidado para não disparar. 

Com jeito, você encontra a melhor posição do pino com o gatilho, ajeite o laço na posição da foto, coloque algumas folhas por cima para disfarçá-lo. 
Está pronto, o animal para alcançar a comida vai ter que enfiar a cabeça e tocar no gatilho; aí já era, não tem erro, morte certa. Prepare a panela!.

Armadilha de laço
armas
Outro tipo de armadilha muito usada por militares, e por campistas no mundo inteiro, é a mais simples e rápida de fazer; sendo que serve apenas para pequenos animais, como lagartos, etc.

Constitui de você encontrar uma pedra de 4/5 kg de formato lascado, e usar apenas dois gravetos, só que um com ponta bem aparada, que com jeito fique apoiado no outro. 
Conforme que com um leve toque ou movimento a pedra caia.

Este tipo de armadilha, além de ser rápida de armar, pode-se fazer várias delas, aumentando consideravelmente as possibilidades de pegar uma presa. 
Importante: os animais pressente o cheiro humano, o mais pequeno que for "ele é arisco e não é bobo", então faça o seguinte; quando estiver mexendo a armadilha esfregue bem as mãos em folhas verdes. 
A isca? qualquer uma.

Agora você deve estar se perguntando; e os peixes? não tem um riacho, uma lagoa, uma pequena cachoeira, um córrego? calma, é claro que tem "e é sempre aconselhável acampar próximo desses lugares, "sempre". 

Mas se não houver água doce você estará encrencado, então procure de imediato esses lugares, porquê é imprescindível para sua sobrevivência no geral.
Neste tipo de ecossistema, como um pequeno riacho, é sempre possível pescar algum peixinho ou camarão. 

Não estou dizendo que seja a beira de um grande rio, que pode haver várias espécies de peixes bem maiores; como o Robalo, Tucunaré, Dourado, Piraputanga, Tambaqui, Truta, Pescada, etc.. 
Mas esse não é o nosso caso no momento.
 
Leia mais.. Lazer no acampamento  sobre pesca, vôlei, mergulho, etc.

Lambari - É a designação vulgar de várias espécies de peixes do gênero Astyanax, família Characidae, comum nos rios, lagoas, córregos e represas do Brasil.

Seu tamanho médio é entre os 10 e os 15 centímetros de comprimento, possuindo um corpo prateado e nadadeiras com cores que variam conforme as espécies, sendo mais comuns os tons de amarelo, vermelho e preto.. 
São considerados como uma iguaria e também são utilizados como iscas na pesca de peixes maiores. 
Obs: existe também as Tilápias que são um pouco maiores.

Espécies de Lambaris e Tilápia.


Existe dois métodos de pegá-los: no caniço com minúsculas iscas ou na armadilha de garrafa.
O primeiro é dificílimo (só para experts) ou pescadores insistentes, se for o seu caso, parabéns; a isca deve ser minúscula, como larvas, moscas, minhoquinhas, etc..
O segundo é mais fácil, só que vai precisar de um pouco de sorte e espera, já que as iscas ficam dentro da garrafa até que eles entrem dentro.

Os dois métodos de pescaria de Lambaris -


Lagostim (ou camarão grande) - É o nome vulgar das espécies menores de crustáceos da subordem Astacidea (à qual também pertencem algumas espécies maiores). 

Também se usa este nome para os camarões de grandes dimensões.

Camarões (Pitus) e Lagostim
Para capturá-los a melhor hora é a tardinha ou ao anoitecer, sem fazer barulho e com uma lanterna, basta apanhá-los com as mãos, mas é melhor um puçá.

O Puça pode ter várias dimensões e métodos particulares de pesca.



ATENÇÃO: NOTA IMPORTANTE - O blog Camping Selvagem como em todo o seu conteúdo em se tratando e abordando técnicas e táticas de caça e pesca de animais. Não "influencia e nem promove" em qualquer momento à pratica a tais procedimentos, indo de contra a leis de proteção ambiental e proibição em todo território nacional a caça e captura de animais silvestres da nossa fauna. Abordando somente a estas atividades em "casos extremos", em se tratando de sobrevivência do indivíduo ou de sua família  para o seu próprio sustento.





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