Vale do Pati - Paraíso Selvagem na Chapada Diamantina
Localizado no coração da Chapada Diamantina, o Vale do Pati é um
destino inesquecível para os amantes de trilhas e camping selvagem.
Com paisagens deslumbrantes, cercado por montanhas, cachoeiras e uma
sensação única de isolamento, é o refúgio ideal para quem busca uma
experiência transformadora na natureza.
Sua área total é de 12 300 hectares e integra a
Serra do Sincorá, razão pela qual seu sistema climático é diverso das regiões no entorno,
formando um ecossistema distinto de clima tropical semiúmido em razão da
maior pluviosidade das chuvas orográficas.
Geologicamente o Vale data do Proterozoico (de 1,6 a 1,2 bilhões de anos atrás), período no qual se formaram as rochas sedimentares e metassedimentares que caracterizam as formações Guiné e Tombador que, ali, formam uma paisagem com cachoeiras, cavernas, morros e altos paredões de "excepcional beleza cênica".
Por que escolher o Vale do Pati?
O vale integra o Parque Nacional da Chapada Diamantina e é considerado um dos melhores destinos de trekking do mundo. Localizado a cerca de 450 km de Salvador, é uma escolha para aventureiros que valorizam o esforço de longas caminhadas recompensado por paisagens de tirar o fôlego e um céu estrelado incomparável.
- Ecossistema: Tropical semiúmido, com chuvas orográficas
- Destaques geológicos: Formações das rochas Guinê e Tombador, que datam de 1,2 bilhões de anos.
Principais atrações do Vale
- 62 km de trilhas desafiadoras, com pontos como o Mirante do Vale do Pati.
- Paisagens como os gerais do Rio Preto e o Gerais do Vieira.
2. Cachoeiras e rios:
- Cachoeirão
- Rio do Calixto e Rio Pati
3. Comunidades locais:
- Hospede-se em casas tradicionais, como a da Dona Raquel e do Seu Wilson.
- Experimente o forró com os "Filhos de Raquel", grupo formado por moradores nativos.
O Vale do Pati é totalmente inserido no Parque Nacional da Chapada Diamantina (PARNA-CD), onde se constitui numa das principais atrações turísticas, junto ao Vale do Capão, e é considerada a terceira melhor trilha para trekking do mundo, localizada a cerca de 450 km de Salvador, capital do estado.
A antiga região cafeeira, possui guias locais e uma rede de trilhas que
soma 62 km a serem percorridos em quatro dias "que serpenteia por morros
verdejantes, por vezes escorregadios e lamacentos, até planaltos e pontos de
observação como o Mirante do Vale do Pati, pitoresco desfiladeiro verde
emoldurado por encostas rochosas".
O esforço para chegar até lá (caminhada de dias) faz com que poucos se
aventurem, e a sensação de isolamento é intensa, recompensada com paisagens
de tirar o fôlego e um céu estrelado incomparável.
Dicas para uma aventura segura
- Guias locais: Recomenda-se contratar guias experientes partindo de Mucugê, Guiné ou Vale do Capão.
- Hospedagem: Apenas 6 famílias residentes estão autorizadas a oferecer hospedagem, com agendamento prévio.
O passeio de aventura ou ecológico no lugar é tido como um dos melhores do mundo na modalidade, e seu acesso se dá por trilhas consideradas de grau difícil, razão pela qual devem ser percorridas com a presença de guia, que partem de Mucugê, da Vila de Guiné ou do Vale do Capão, em Palmeiras.
Em 2010 o Ministério do Turismo escolheu o passeio no Pati como o melhor roteiro do país.
O roteiro turístico pelo Vale inclui o rio Pati, o rio do Calixto e Cachoeirão, os morros Castelo e Branco, o Gerais do Vieira, a Serra do Sobradinho e os gerais do Rio Preto.
Como parte da programação organizada pelos órgãos gestores do Parque, o turismo ali é feito com hospedagem em seis das famílias lá residentes e somente com o agendamento prévio, além de serem os únicos locais em que também se permite o acampamento.
Moradores do lugar, como a "Casa do Seu Wilson" e "dona Raquel" e seus filhos André e João, foram treinados e habilitados a atuarem como guias e suas residências são pontos de hospedagem e apoio aos turistas.
Casa de D. Raquel, uma das moradoras habilitadas a hospedar turistas.
O Vale já chegou a abrigar cerca de quatrocentas famílias há mais de um
século, possuindo uma estrutura que incluía até uma sede administrativa,
além de igreja e escola. Ainda no presente o transporte pelas trilhas acidentadas de bens e
suprimentos é feito por pessoas ou equinos de carga.
Seus atuais moradores, os "patizeiros", restringem-se a dez famílias nativas, algumas delas prestando serviços de hospedagem.
Para se divertir, os caminhantes e campistas, podem participar de um lazer; existe um grupo de forró pé de serra chamados Filhos de Raqué, formado pelos descendentes da nativa mais famosa do vale, onde é possível "forrozear" durante as festas de São João, Carnaval e Reveillon.
Conclusão
Se você é um campista aventureiro buscando dias de paz e isolamento na Chapada Diamantina, o Vale do Pati é o destino perfeito. Planeje sua viagem com antecedência, prepare-se fisicamente e saia de lá com memórias inesquecíveis. O Vale do Pati não costuma estar incluído no roteiro dos turistas que buscam viagens rápidas pela Chapada Diamantina. Ele é procurado por quem deseja ir além da rota comum e entrar de cabeça nas belezas da região.
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