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6.2.23

Cobras venenosas

E suas peçonhas


Para prevenir o perigo das picadas de cobras venenosas, deve-se sempre ter a mão o soro antiofídico polivalente, de aplicação intravenosa, que serve para a maioria de todas as cobras da América, exceto para a coral.

Há pouca razão para temer a morte devido à mordedura de serpentes. 
Apenas um quarto das cobras é peçonhenta, e dentre as 7 000 mordidas de cobras registradas na América por ano, menos de 15 vítimas morrem.
Cobras venenosas e suas peçonhas
No entanto, se você for mordido por uma serpente, há certos procedimentos a seguir:

1 - Primeiramente, distancie-se da cobra agressora, localize um ou dois ferimentos puntiformes em seu corpo.
2 - Se o local da mordida começar a inchar ou doer muito, então você foi envenenado. 
3 - Se possível, mantenha o ferimento acima ou no mesmo nível do coração para facilitar a circulação.
4 - Não de álcool ao paciente; se ele estiver deprimido, dê-lhe café. 
5 - Não o deixe cansar-se nem tomar frio, e previna-se contra infecção, limpando o lugar com álcool. 
6 - E leve-o imediatamente ao médico, se possível com a dita cobra.
7 - O veneno em si normalmente não o matará imediatamente, mas exacerbar-se enquanto envenenado pode ser fatal!.
8 - Não amarre o local da mordida para impedir que o veneno espalhe-se, pois a falta de circulação sanguínea pode matar o local e causar gangrena. 
9 - Além do mais, o veneno espalha-se por seu sistema circulatório quase que instantaneamente quando é injetado. 
10 - Apesar da crença popular; Não se pode sugar o veneno da cobra usando-se a boca!.


Diferenças - venenosa e não venenosa

As serpentes

Também chamadas ofídios (Ophidia), cobras, mbóis, mboias e malacatifas, são répteis poiquilotérmicos (ou pecilotérmicos) sem patas, pertencentes à subordem Serpentes. São bastante próximos dos lagartos, com os quais partilham a ordem Squamata.

O.B.S.
As cobras aqui abordadas pertencem exclusivamente ao nosso bioma, isso quer dizer, as mais comumente e popularmente cobras venenosas do Brasil, e somente duas famílias de serpentes, que é o que nos interessa:
Porquê são essas que normalmente você amigo campista, pode encontrar em qualquer hora do dia, particularmente já tive a oportunidade não muito bem vinda por três vezes; engraçado que eram todas corais, e na verdade não sei se eram verdadeiras ou falsas "hoje eu saberia". 

A Elapidae - Possuem dois dentes inoculadores de peçonha na parte anterior do maxilar superior, de caráter marcadamente forte, não retráteis. Exemplos: coral-verdadeira e serpentes marinhas.
Viperidae - Os membros desta família possuem dois dentes retráteis, inoculadores de uma potente peçonha de caráter neurotóxico, hemotóxico e ou citotóxico, localizados na parte anterior do maxilar superior. 
Dependendo da espécie, a peçonha é mais ou menos forte, sendo normalmente o suficiente para ser fatal ao ser humano.
 
Os dentes inoculadores são projetados para fora durante o ataque, permitindo ao animal inocular uma quantidade de peçonha maior do que uma serpente da família das proteróglifas (Elapidae). Isso agrava ainda mais a consequência da mordida. 
Exemplos: cascavel, jararaca, surucucu, urutu, etc.


Jararacas & Cia

Jararacas & Cia
(Bothrops) é um gênero de serpentes da família Viperidae. Popularmente, as espécies são denominadas de jararacas, cotiaras e urutus. 
São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil e nos outros onde se distribuem, com altas taxas de morbidade e mortalidade.

As diferentes espécies apresentam grande variabilidade, principalmente nos padrões de coloração e tamanho, ação da peçonha, dentre outras características. 
Atualmente, 47 espécies são reconhecidas, mas é consenso dentre os pesquisadores que a taxonomia e sistemática deste grupo está mal resolvida, de modo que novas espécies têm sido descritas e algumas sinonimizadas.

As espécies mais conhecidas de jararaca no Brasil são:

Jararaca-verdadeira (Bothrops jararaca) – vive em matas das regiões Sul e Sudeste, atingindo 1,00 metro de comprimento.
Jararaca-verde (Bothrops bilineatus) – é encontrada em mata primária, chegando a medir 70 cm.
Jararaca-do-norte (Bothrops atrox) – Vive em capoeiras, matas e lugares inundados. Muito encontrada na Amazônia, essa espécie chega a 1,50 metros de comprimento.
Jararaca-da-seca (Bothrops erythromelas) - vive em região de caatinga, e atinge apenas 60 cm de comprimento.
Jararaca-da-mata (Bothrops alcatraz) é uma serpente de até 1,6 m, encontrada no Brasil (da Bahia ao Rio Grande do Sul). 
Jararaca-cruzeiro (Bothrops neuwiedi) – também conhecida como jararaca do rabo branco, é encontrada nos cerrados, medindo até 0,80 metros de comprimento.
Urutu (Bothrops alternatus) – é encontrada em campos e cerrados, e chega a atingir 1,20 metros de comprimento.
Jararacuçu (Bothrops jararacussu) – encontrada em matas, essa espécie pode medir 1,50 metros de comprimento.
Caiçaca (Bothrops moojeni) - esta cobra apresenta grande semelhança com a jararaca. 
Cotiara (Bothrops cotiara) – vive nas Matas da Serra da Mantiqueira, chegando a atingir 70 cm.
Jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) – é encontrada somente na Ilha da Queimada Grande. Atinge os 60 cm.

Devido a uma quantidade significativas de jararacas por todo o Brasil, essa serpente é a maior causadora de acidentes com animais peçonhentos no país. 
Como medida preventiva, ao entrar em uma mata, deve-se sempre calçar botas, tomando cuidado ao aproximar as mãos e o próprio rosto do chão, evitando, dessa forma, um possível bote e a inoculação do veneno.

Essas são as mais comuns:


Jararaca - (Bothrops jararaca) 

É uma serpente peçonhenta, que pertence a Classe Reptilia, à Ordem Squamata e à Família Viperidae (subfamília Crotalinae). Essa Bothrops jararaca, aqui descrita, é também chamada de jararaca verdadeira.
Essa espécie atinge geralmente 1,2m, sendo que seu veneno é altamente letal para animais e seres humanos. 

Os desenhos e a cor dessa cobra proporcionam a ela uma excelente camuflagem.
É encontrada com mais frequência em terrenos agrícolas, embora sejam também encontradas na zona urbana, onde encontram alimento com bastante facilidade. 
Têm como habitat natural a América do Sul, sendo encontrada principalmente no Brasil.
Jararaca - (Bothrops jararaca)

Jararaca-da-mata - (Bothrops alcatraz) 

É uma serpente de até 1,6 m, encontrada no Brasil (da Bahia ao Rio Grande do Sul) e em regiões adjacentes no Paraguai e Argentina. 
Possui corpo marrom com manchas triangulares escuras, faixa horizontal preta atrás do olho, e região ao redor da boca com escamas de cor ocre uniforme.

A espécie é responsável por grande parte dos acidentes ofídicos registrados em sua área de ocorrência. Também é conhecida pelos nomes de jararaca-do-campo, jararaca-do-cerrado, jararaca-dormideira, jararaca-de-alcatrazes, jararaca-preguiçosa e jararaca-verdadeira.
 
Sua cor é marrom com amarelo escuro com rajas pretas.
Perigosíssima, prepara o bote ao ver se aproximar qualquer ser. 
Vive em ambiente preferencialmente úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontram ratos e sapos, seus pratos mais caçados. 
Dorme durante o dia debaixo de folhagens secas e úmidas, e gosta de tomar sol, geralmente sol pós chuva.
Jararaca-da-mata - (Bothrops alcatraz)

Jararaca-ilhoa - (Bothrops insularis)

É uma serpente sui generis, adaptada a vida arborícola ou semi-arborícola, o que se reflete em diversos aspectos de sua morfologia e comportamento.

Vive exclusivamente na Ilha da Queimada Grande a 35 km do litoral paulista, no município de Peruíbe.
Calculava-se existir cerca de três a cinco mil indivíduos na ilha, mas notícias recentes, avaliando por estimativa, declaram haver cerca de 2.000 animais apenas.
A jararaca-ilhoa não tem concorrentes nem predadores. Pode sobreviver cerca de seis meses sem se alimentar. 
Alimenta-se normalmente comendo aves e seus ovos, especialmente do atobá-pardo, muito comum na ilha. 
O veneno da Bothrops insularis é muito poderoso pois, pela sua ação inibidora, a pessoa morre por falência geral orgânica ao fim de duas horas! após ser inoculada.
Jararaca-ilhoa - (Bothrops insularis)

Jararacuçu - (Bothrops jararacussu Lacerda) 

Conhecida vulgarmente como jararacuçu, jararacuçu-verdadeiro, surucucu, surucucu-dourada, surucucu-tapete, urutu-dourado, urutu-estrela e patrona, é uma víbora venenosa da família dos viperídeos.

De até 2 m de comprimento e coloração dorsal variável entre cinza, rosa, amarelo, marrom ou preto, com manchas triangulares marrom-escuras.
É uma cobra bastante perigosa; uma só picada é capaz de injetar grande quantidade de toxina. 
O veneno inoculado tem o poder de causar grande dano como por exemplo: hemorragia, edema local, além de destruir os tecidos e causar serias complicações.
 
Estas cobras são encontradas geralmente em florestas, por isto elas têm menos contato com as pessoas e a ocorrência de acidentes causados por elas é menor. mas nem por isso, deixa de ser de alta periculosidade.
Jararacuçu - (Bothrops jararacussu Lacerda)

Urutu Cruzeiro - (Bothrops alternus) 

Conhecido culturalmente como urutu, cruzeiro e cruzeira, é um réptil ofídio da família Viperidae, a mesma da jararaca, cascavel e surucucu, que ocorre no Centro-Oeste e no Sul do Brasil, como também no Uruguai, Paraguai e Argentina.

É classificada na série solenóglifa, quanto ao tipo de dentição, por ter as presas inoculadoras de veneno varadas por canais para a condução do veneno produzido em glândulas.
Seu veneno é o mais tóxico dentre as jararacas, com a exceção da jararaca ilhoa, três vezes mais peçonhenta.
Urutu Cruzeiro - (Bothrops alternus)

Caiçaca - (Bothrops moojeni)

Esta cobra apresenta grande semelhança com a jararaca. Vive em regiões de todo o Brasil, com exceção da região Norte. 
Seu veneno é muito perigoso e com certeza letal, em caso de demora no atendimento.

A inoculação do veneno da caiçaca, causa necrose nos músculos, dores, inchaço local e hemorragia. Em caso de picada desta cobra é muito importante a aplicação do soro em menos de 4 horas.
Caiçaca - (Bothrops moojeni)

Cotiara - (Bothrops cotiara) 

Esta cobra tem o tamanho relativamente pequeno considerando com outras cobras da sua família. 
Mede em torno de 90 centímetros. 
É muito peçonhenta. 
Ela habita a região Sudeste sendo encontrada no sul do Rio de Janeiro, sul de Minas e nordeste de São Paulo. 
Em caso de acidente é preciso que a vítima seja medicada com o soro em menos de 4 horas para evitar complicações mais graves.
Seu veneno é necrosante e hemorrágico. Em caso de acidentes com esta cobra, o soro utilizado deve ser o anti-botrópico.
Cotiara - (Bothrops cotiara)

Cascavéis & Cia

Cascavéis & Cia
(Crotalus e Sistrurus) é o nome genérico dado às cobras venenosas desses gêneros.
As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano.
A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. 
Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico.

Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente a idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. 
A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. 
É uma ótima possibilidade de evitar o confronto.

Em nosso país, essa grande cobra (no caso a espécie Crotalus durissus) está em segundo lugar no ranking das mais venenosas — a primeira é a coral-verdadeira. Porém, a sua abrangência está mais concentrada no sudoeste dos Estados Unidos e norte do México.

Cascavel - (Crotalus) 

É um gênero de serpentes da família Viperidae. São terrestres, com bote veloz e alcance de um terço do seu comprimento. São ovovivíparas ou vivíparas, possuem cauda com guizo, cabeça triangular, fosseta loreal e presas que inoculam veneno.
Cascavel - (Crotalus)
Tem cor de fundo castanho claro, de tonalidades diferentes, mas se destaca uma linha de manchas losangulares marrons, mais ou menos escuras, marginadas por branco ou amarelo no dorso.

O gênero Crotalus está representado no Brasil por uma única espécie, Crotalus durissus (nome popular: cascavel), que tem uma ampla distribuição geográfica. São responsáveis pelo maior número de mortalidade. 
Seu veneno é o mais letal e tem ações neurotóxica, anticoagulante e miotóxica sistêmica. Exemplos de ações sistêmicas: como anorexia, apatia, depressão, sonolência, anúria, coma e morte.

Das cascavéis foram encontradas cinco subespécies:

Crotalus (durissus terrificus), que se distribui pela Região sul do Brasil, mas que também se estende pelo oeste do Brasil, até algumas áreas abertas de Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará (campos abertos de Humaitá, Serra do Cachimbo e Santarém).
Crotalus (durissus cascavella), forma nordestina, é uma serpente característica das caatingas, que ultrapassa 1,60 metro de comprimento.
Crotalus (durissus collilineatus) encontra-se distribuída em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás.
Crotalus (durissus ruruima) é encontrada na savana de Roraima. O seu veneno ajuda em atividades farmacológicas e não é neutralizado pelos soros anticrotálicos comerciais.
Crotalus (durissus marajoensis) foi descrita para as áreas abertas da Ilha de Marajó, no Pará, sendo a forma menos conhecida.
Cascavel

Cascavel-de-quatro-ventas - (Crotalus durissus) 

É uma espécie de cascavel cuja área de distribuição se estende, descontinuadamente, do México até a Argentina.
É também conhecida como cascavel, boicininga, boiçununga, boiquira, maracá e maracaboia.
Os machos chegam a atingir 1,5 metro de comprimento (as fêmeas são, em geral, menores).

O revestimento é castanho, com losangos verticais escuros, e cores claras na margem.
A parte dorsal da cauda é escura com barras transversais do mesmo tom.
A região ventral é mais clara.
Cascavel-de-quatro-ventas - (Crotalus durissus)

Surucucu – (Lachesis muta) 

Vulgarmente conhecida como surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, surucucu-pico-de-jaca e cobra-topete, é a maior cobra peçonhenta da América do Sul.
O veneno da Surucucu é neurotóxico e pode levar a vítima a sofrer queda de pressão arterial, dor local e edema.

Também surgem sintomas como redução da frequência cardíaca, insuficiência renal, vômito, diarreia e necrose no local da picada. 
É um veneno perigoso e letal. 
Em casos de picada a vítima deve ser levada para socorro médico imediato.  
Para o tratamento é usado o soro antilaquético/antibotrópico laquético.

Vive em florestas densas, principalmente na Amazônia, mas conhecem-se registros na literatura da presença desse animal até em áreas isoladas de resquícios de Mata Atlântica.
A subespécie Lachesis muta rhombeata, amarela com desenhos negros, está ameaçada de extinção.
Surucucu – (Lachesis muta)

Cobras-coral  

As corais (Micrurus, Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius) são serpentes de pequeno porte, facilmente reconhecidas por seu colorido vivo. 
Há corais peçonhentas (Micrurus) e não-peçonhentas (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), mas é difícil a distinção, possível apenas pelo exame minucioso da posição das presas ou da qualidade dos desenhos (anéis).

As cobras-coral existem na América do Sul, América Central e Sul dos Estados Unidos da América. É também conhecida pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
Seu veneno é de longe muito mais tóxico do que o da jararaca ilhoa, que é a segunda serpente mais venenosa do Brasil.
falsa coral - não venenosas
As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, das cascavéis.
As cobras-coral possuem uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida.

A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta a óbito em poucas horas!
 O tratamento é feito com o soro antielapídico intravenoso.
A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição.
 
Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração; este pensa que é a cabeça da cobra e foge para não ser atacado.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. 
Coral verdadeira - venenosa
Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. 
A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, procurando-se, se possível, capturar a cobra ainda viva.

Deve-se evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para que o veneno não se espalhe mais rápido no corpo. 
Deve-se também evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc., sendo o soro a melhor opção.
Cobra-Coral (Micrurus coralinus)
Cobra-Coral (Micrurus coralinus) note bem a coloração; esta em vez do "amarelo é o branco", mas algumas diferem.
Vejam:
Cobra-coral verdadeira
Cobra-coral verdadeira


Corais Verdadeiras:

 1 - Micrurus coralinus;
 2 - M. frontalis; note bem que essa confunde; porquê a cor vermelha se encontra com a preta.*
 3 - M. albicinctus

Existe um antigo ditado para distinguir uma coral verdadeira da coral falsa:

Vermelho com amarelo perto; fique esperto! Vermelho com preto ligado; pode ficar sossegado. 

Porém, cuidado! esse ditado não está totalmente correto, já que além de ambas as cores poderem pertencer a corais-verdadeiras, algumas corais-verdadeiras podem não possuir a cor vermelha.

Como foi mostrado aqui; a  Micrurus frontalis* é vermelho e preto ligado! e agora? fique ligado!
Existem outras cobras venenosas com padrões preto e vermelho que se tocam e outras cobras não venenosas que têm combinações em que o preto e o amarelo se alternam.

"A principal forma de identificar uma coral-verdadeira é a dentição, e para fazer isso é preciso estar com ela nas mãos. Somente um biólogo, veterinário ou uma pessoa experiente é capaz de fazer essa diferenciação entre uma coral falsa ou verdadeira, se você avistar uma serpente com características parecidas, o melhor é não arriscar e sair de perto sem tentar descobrir se é falsa ou verdadeira. Procure ajuda profissional".




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