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Curiosidades

Navio Centenário


É encontrado na Praia do Embaré (SP), com suposto "tesouro" escondido dentro dele.

Você provavelmente adorava encontrar coisas sob a areia da praia quando era criança. Imagine então nessas andanças pelo litoral descobrir um navio? 
Isso aconteceu no fim de agosto, em Santos, litoral de São Paulo, quando funcionários da limpeza urbana se depararam com destroços de uma embarcação emergindo graças à erosão na faixa de areia na Praia do Embaré. 
Agora, uma equipe que conduz uma sondagem no local afirma que a embarcação, de mais de 100 anos, contém um “tesouro” escondido.

Uma sondagem feita em 21 de setembro revelou a presença de um objeto não identificado de metal, do tamanho de um carro popular, dentro do navio. 
Não é possível saber do que se trata, mas uma equipe de seis profissionais, já aguarda a liberação da Marinha do Brasil para começar os trabalhos de escavação prévia em trechos da área.
O objeto dentro da embarcação tem seis metros de comprimento por dois de largura e, a partir dessa informação e das outras acima, os arqueólogos já especulam o que pode ser. 

Os materiais encontrados, madeira e metal, levaram à interpretação de se tratar de uma embarcação centenária. “Ferro e madeira não foram mais usados depois desse período, por isso, deve ter mais de 100 anos. 
Certamente é uma embarcação muito antiga, que ainda requer investigação minuciosa”.
Enquanto nada é confirmado, os palpites já começaram. 
A equipe, que é composta também por historiadores e arquitetos portugueses, tem como objetivo fazer um recorte histórico da embarcação. 
E por enquanto, a hipótese levantada que segue de pé é a de que seja o veleiro inglês Kestrel, que encalhou em Santos em 11 de fevereiro de 1895.

Outras aparições foram registradas em agosto de 2017 e em julho do ano passado. A principal suspeita é que sejam os restos do veleiro Kestrel.
Após a aparição em 2017, uma equipe de geólogos foi acionada pelo arqueólogo Manoel Gonzales, que lidera um grupo de seis pesquisadores, para tentar identificar a embarcação que encalhou ou naufragou ali.
À época, arqueólogos e historiadores de Portugal foram acionados para auxiliar nas investigações. "Desde a localização, estamos monitorando toda a estrutura. Fizemos imagens e enviamos a especialistas em embarcações de madeira, em Portugal", disse Gonzales.

Tesouro

Em outubro de 2017, a sondagem da área onde apareceram os destroços do navio centenário revelaram que a embarcação está toda enterrada e que, dentro dela, há um objeto de metal do tamanho de um carro popular.

O objeto de metal de seis metros de comprimento por dois de largura intrigou os pesquisadores. "Não sabemos o que é. Pensamos em uma caldeira ou até em um canhão, mas descartamos. Ele está localizado na parte da frente, próximo ao centro e do lado esquerdo, e pode nos ajudar a revelar esse navio", afirmou o arqueólogo Gonzales.

Recreio

A aproximadamente mil metros dali, na orla da Ponta da Praia, estão os restos do navio Recreio, que encalhou na faixa de areia durante uma tempestade, em 26 de fevereiro de 1971. A embarcação ficava fundeada na Praia do Góes, em Guarujá, e se soltou das amarras enquanto ocorria o temporal na Barra de Santos.
Sempre que a maré baixa, os destroços do casco do navio, que nunca foram retirados por completo, são revelados.
 
Seja lá o que for encontrado lá dentro, o aparecimento dos destroços e a condução da escavação arqueológica já são história suficiente para os moradores dos arredores da Praia do Embaré. Afinal, não é todo dia que um navio centenário com um suposto tesouro começa a surgir da areia.

Nan Madol: conheça a cidade perdida no meio do Pacífico

Arquipélago artificial foi construído sobre um recife de corais.
Por volta do ano 1100 invasores estrangeiros dominaram a ilha de Pohnpei, hoje sede da capital da Micronésia, estabelecendo a dinastia de Saudeleur. 

Apesar de ter dominado a região por cerca de 500 anos, historiadores acreditam que nada foi muito agradável para as cerca de 25 mil pessoas que viviam por ali na época. De etnia e cultura diferentes, passaram a oprimir o povo e religião.
O domínio de outro grupo de conquistadores, chamados Isokelekel, pôs fim à dinastia por volta de 1600, mas deixou de lembrança sua capital, considerada uma das maravilhas do mundo antigo. Considerada Patrimônio Mundial pela Unesco desde 2016, Nan Madol é um arquipélago artificial construído com pedras basálticas sobre um recife de corais a sudeste de Pohnpei. Imagens de satélite feitas pelo Science Channel mostram o local como nunca antes visto.



Construído para abrigar os líderes políticos, religiosos e a alta classe dos Saudeleur, é formada por diversas pequenas ilhas em formas geométricas, sendo que cada uma dedicada a uma atividade diferente, como construir canoas, casa de banho e local de reuniões. A maior estrutura é o templo real chamado Nandauwas, cercado por uma muralha que chega a sete metros de altura por cinco de largura.

Os Saudeleur, porém, não deixaram nenhum tipo de inscrição em suas ruínas, dificultando o trabalho dos historiadores e arqueólogos. Não sabe, por exemplo, como fizeram para locomover blocos gigantescos de pedra com até 10 toneladas até o meio do mar. 



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